Por baixo dos panos

Por baixo dos panos,

esquecendo dos ideais cinematográficos

Me torno bicho como kong

e repare que você nem precisa ser a loira

Sobre o amor, a delicadeza da hipocrisia e os perfeitos planos

Percebe-se os caprichos dos toscos,

realidade daqueles que se entendem como estranhos

é que somente por baixo dos panos

Percebe-se o que surge dos que se reconhecem

O nojo clichê que existe na mútua consideração

É que por baixo dos panos

Não há nada além

de dois seres bem humanos.

Em um caderno antigo, idéias antigas.

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Saiu por aí querendo tudo, o quanto antes, o quanto mais. Já não portava as horas ou o que tinha em casa, entre falsos abraços e diálogos solitários percebeu que estava perdido mais uma vez.

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Não sinto nada, há muito tempo volto despedaçado, me jogo sobre a cama e com a mente dormente eu fecho os olhos, não sinto meu corpo e quero fugir de eu mesmo.

Cada dia uma loucura diferente, com os fones no ouvido sou intocável e com meu andar solitário olho para tudo sem nunca olhar nos olhos.