domingo, 26 de julho de 2009

Hakuna Matata


Desceu da montanha
Já não tinha mais seus pensamentos
Já não era o único em seu universo
Tentou abraçar a todos
Mas acabou por abandonar tudo
Talvez o erro tenha sido dar por terminado
era cedo demais para relaxar, esquecer tudo e tentar suas loucuras
não estava pronto, não era perfeito, nunca seria
Olho para traz e viu somente horizonte
vazio, não podia se convencer de que era intocável
a montanha já não existia
nada sentia
sem saber o que pensar por pensar demais
deitou-se em posição fetal no meio daquele deserto
posso imaginar que ali ficou
mas essa estória jamais ficará pronta...

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Venenos lentos e sentimentos intensos

Na noite saio e tento viver pela minha vida inteira. Até onde meu desejo pode tocar? Até que ponto devo comparar meus sonhos com a realidade? Sou mais um desesperado que tenta tocar a linha do horizonte?

Se à pouco tempo atraz sentia do espírito hoje vejo que esta verdade foi reinventada e finjo não perceber. Deste quintal já fiz cidade, da mentira liberdade. Desafio deus para não sentir o tédio que me persegue em toda parte, quem o matar será o verdadeiro destruidor de monstros.

Não aceito fugir almejando a derrota, se o destino me causar medo desconfiarei dele e serei livre para acreditar em mim mesmo.

Aposto sonhos e castelos, é sinistro mas não deixa de ser divertido. Nunca entendi como se perde mas aprendi a ter tudo que sempre quis.
Não sou escravo do medo.



"eu vou provar o mel da vida."
Clarice Lispector

terça-feira, 7 de julho de 2009

Procuro um ponto qualquer, algo em que possa comparar aquilo que vejo, sinto e desejo. Tento compreender a matemática dos amantes e ainda assim não renuncio a paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
(Mudanção brusca de humor)

...

Voltando...
Sei lá, bebi, fumei e a trip passou.